MAC e obesidade na infertilidade

Nem sei por onde começar. Sinto-me tão descriminada.
Tenho 35A. Ele tem 37 e já com um filho de 13A.
Há 2 anos que tentamos e nada. Após a primeira consulta clínica, mandou repetir o espermograma e enviou me para a nutricionista e psicologa. Tenho 1.55 m e 92 kg.
Na nutricionista, foi me informado que não seria reencaminhada para qq consulta enquanto não perdesse 25 kg (facílimo e rapido). No entanto fui buscar o resultado, do qual não percebo nada. E na 2a consulta.....questionei quem é que veria o resultado.....a nutricionista ficou a olhar para mim, estava com pressa de ir para uma reunião e deixou me com as estagiárias. Disse...pois....secalhar era melhor marcar consulta.
Nesse mesmo dia fui à psicologa, mas como era suposto ir o casal, fez me apenas o questionário sobre a minha vida familiar e profissional. E fez me entender que a consulta de psicologia está de portas abertas para quem falha nos tratamentos.
Durante todo este processo, nunca ouvi a palavra diagnóstico. Apenas peso. Se perder peso engravido. Com excesso de peso não tenho tantas probabilidades de os tratamentos serem eficazes. E o problema é o peso e o peso.
No entanto se for a um privado pagar 5000€, eles ignoram a parte do peso.
Não sou rica. E se fosse ilegal engravidar gorda, não havia gordas a terem filhos. Para mim é uma descriminação.
No entanto tenho uma depressão desde os 17 anos de idade. Há 5 anos estive internada, pq mudei a medicação, para uma que me fizesse perder peso, e perdi foi a cabeça.
Com esta historia toda sinto me a ir abaixo. Não tenho qq apoio profissional, sem ser pago. Não consigo deixar de me sentir culpada e como ainda mais. Não encontro forças para fazer o que tenho de fazer e inclusive tenho medo de pedir nova consulta para me fazerem um diagnóstico....pois tenho medo de represálias ou outros que me façam deprimir ainda mais.
Não sei o que fazer......