Tenho andado a pensar sobre esta questão da ovodoação...
Como lidam/lidariam com isso?
Eu acho que basta contar a uma pessoa e corre-se sempre o risco de mais pessoas virem a saber a verdade... Por “de muita inteira confiança” que seja/sejam a/as pessoa/pessoas a quem nos confiámos, essa/essas pessoa/pessoas podem descair-se algum dia. Ou nós próprios ou o nosso parceiro corremos o risco de nos descair em algum comentário ou mesmo alguma reação em determinado contexto. Por vezes achamos, no alto da nossa esperteza, que um nosso segredo está muito bem guardado, mas já meio mundo nos topou...
Por outro lado, existe aquele receio daqueles comentários (à nossa frente ou nas costas) que nos irão magoar “o filho é só dele, não é dela!” ou do filho passar uma adolescência em que se sente um “freak” e gritar “não és a minha mãe!”, chegar aos 16 e ir conhecer a sua ‘’verdadeira mãe” quase de mochila às costas e de nós acabarmos por nos sentir em segundo plano e amarguradas... Eu sei que para nós, o filho seria nosso mas nem todos à nossa volta interpretariam desse modo.
É um pau de 2 bicos, não é?